sexta-feira, 27 de abril de 2012

Quem gosta de joguinhos é criança!


Eu, sinceramente, não concordo com esse ditado de "gruda que ele (a) pisa. Pisa que ele (a) gruda". 

Sabe por quê? 
Porque os relacionamentos que mais duram não são feitos de joguinhos. São feitos de sentimentos e verdade. 

Se você não dá atenção o suficiente, como espera receber também? 
Eu acredito, mesmo, que cada um deve ter seu espaço, mas quem não adora receber uma mensagem de “boa noite” ou de “bom dia”?
Quem não adora escutar um “eu te amo”?
Quem não adora ouvir um “que saudade que eu estava de você...”?

O que ocorre na verdade é que de tanto você "pisar" um dia ele (a) "desgruda". 

Então, aprenda: Dê atenção para quem te dá atenção na mesma medida, nem mais e nem menos. 

Sabe por quê? 

Porque quem gosta de joguinhos é criança!

Ainda sou aquele amante à moda antiga...


Eu não sei se eu que não evolui com o mundo, mas acredito que antes as relações eram mais simples...

As pessoas, se olhavam, se atraiam e se “jogavam”! Arriscavam mais!
Não tinha todo esse joguinho de quem pode mais que vejo hoje em dia, as pessoas perderam (ou camuflam) a própria essência. O bem querer, o amar, hoje só se pensa no poder!
Poder de manipular, poder de ver até onde uma pessoa pode ir pela outra... Esquecendo-se de se doarem...

Ainda acho muito difícil ter que dizer “não” quando você quer dizer “sim”, porque essa é a nova regra atual, fazer de conta que não se importa quando tudo que você mais quer é estar perto é estar junto é dar um abraço apertado, um beijo demorado daqueles cinematográficos.

Qual é o problema das pessoas hoje em dia em falar o que querem, o que pensam, o que sentem e o que esperam do outro, medo de ser ridículo? Eu quero mais é ser chamada de ridícula todos os dias

Hoje as pessoas tem sexo fácil e não valorizam a conquista, não saboreiam o meio e já partem para o final... E quando isso acontece rapidamente não enxergam o quão especial foram pra tudo ter acontecido, simplesmente se descartam e partem para outro final..

Vejo que as pessoas estão perdendo a essência do bem querer, do bem maior, do amor e simplesmente vão passando, passando, passando sem “marcar” uns aos outros.

Antes ficávamos esperando uma ligação no telefone fixo...
Hoje, ficamos grudados no telefone fixo, no celular, olhamos mensagens sms a cada 5 minutos, no rádio, no email, no Orkut, no facebook, no twiter... É muita tecnologia junto afastando as pessoas.

Ainda sou aquele amante à moda antiga...


quinta-feira, 26 de abril de 2012

TEXTO SOBRE ALMAS GÊMEAS – Como reconhecer uma alma gêmea?


Andei pesquisando muitos artigos sobre um tema que antes eu não me interessava com profundidade, achava legal ouvir as pessoas falando “encontrei minha alma gêmea”, mas como eu nunca tinha sentido as sensações que descrevo abaixo (baseado em muitos artigos e relatos que colhi ao longo dessa pesquisa) eu achava que era apenas fantasia... Mas não deixem de ler sobre este assunto.

Há muitos mais entre o céu e a terra que possamos imaginar...

Encontrar sua alma gêmea não significa viver com alguém igualzinho a você. Pelo contrário! Significa partilhar a vida com alguém que te COMPLETA. É quando duas pessoas estão juntas para se completarem, com TODAS as suas diferenças e defeitos, se ajudarem e crescerem juntos em todos os sentidos.
Na verdade, não há uma regra específica e você também não enxergará uma luz brilhante em cima do ombro esquerdo da pessoa ou mesmo escutará sininhos tocando em sua volta.
Por favor, não insista, não é assim que acontece!

O sonho de encontrar a nossa alma gêmea confunde-se com o sonho da perfeição, com a idéia de que em algum lado do universo há alguém que seja o nosso espelho, que nos complete tão perfeitamente que todas as nossas angústias, dramas e carências se vão desvanecer, não é nada disso! Até pq não se trata de encontrar alguém que te complete e sim alguém que te TRANSBORDE.

Num primeiro momento, a pessoa pode nem perceber. Podem ser diferenças de raça, de idade, de religião. Acontece muito, porque o objetivo não é o corpo físico, é o reconhecimento da essência do outro independente do que ele (a) é exteriormente. Aliás, as almas gêmeas nem sempre se reconhecem automaticamente.

Isso é um teste? Sim, é um teste, lógico!

Porque se tudo fosse fácil, você não aprenderia nada.
Mas, vai perceber que ao passar do tempo, quando estão juntas é como se uma aura se instaurasse sobre os dois, meio visível até em fotos ao ponto de pessoas comentarem: “Nossa como vocês combinam, se completam!”

Portanto, olhos bem abertos, porque o amor da vossa vida tende a estar onde menos se espera.

Num dos seus textos mais poéticos que li, precisamente sobre almas gêmeas, Miguel Esteves Cardoso afirma que “uma alma gêmea é a prova de que não estamos sozinhos. Voltar ao nosso ‘outro' não é apenas encontrar alguém que nos ame: é completarmo-nos de uma maneira quase cósmica."

E como é que reconhecemos uma alma gêmea? NO ABRAÇO!
Quando duas almas gêmeas se abraçam, sente-se o ALÍVIO imenso de não ter de viver, de não ter de pensar em nada naquele exato momento, apenas sentir aquela paz...
Não há necessidade, nem desejo, nem pensamento. “A sensação é de sermos uma alma no ar que encontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que “perdêramos” desde a nascença.”
Ahhh o abraço é uma das coisas mais reveladoras entre duas pessoas... É a troca de energia mais forte que existe muito mais do que sexo... É uma vontade de ficar ali, o tempo todo, como se não existisse mais nada, mais ninguém ao redor...

O encontro de duas almas gêmeas é mágico, na troca de olhares, na troca de cuidados e de energia inimaginável e só quem passa por isso sente!
Os espíritos se reconhecem e ninguém jamais consegue tratar e olhar daquela maneira SINCERA, PURA e PROFUNDA, sem segundas intenções somente com o poder e luz de Deus qualquer outra pessoa que encontre... isso expressa o amor verdadeiro entre dois espíritos, um passa a sentir quando o outro está pensando nele (a), pois há uma troca de energias que se cruzam o tempo todo e uma paz imensa dentro de cada um...

Claro que como em qualquer relação os conflitos também existem, mas com a sua alma gêmea a sensação principal é de PAZ, de entrosamento e de AFINIDADE, porque ela faz parte da sua ESSÊNCIA.

Suponhamos que você encontrou sua alma gêmea e se realizou com ela. E depois, o que é que acontece? Passam para um plano mais elevado até ao momento em que há um equilíbrio perfeito entre o masculino e o feminino.

E se a deixamos escapar? Não nos esquecemos dela, sentimos saudades, nostalgia.
Com uma alma gêmea, é um amor INCONDICIONAL, independentemente de ela estar com você ou não.
Uma coisa é uma ligação kármica, outra uma ligação de alma gêmea, que nunca é de posse, a gente quer o melhor para o outro mesmo que ele não esteja conosco.



O tempo é um relógio sem ponteiros, só DEUS sabe a hora certa das coisas acontecerem.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CRÔNICA DE ARNALDO JABOR !


Particularmente não curto muito Arnaldo Jabor, mas tenho q concordar q muitas vezes ele tem as palavras certas.

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara:
"eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".

No entanto, passado o efeito do uí­sque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim!
Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação".

Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar na boca, namorar e não ser de ninguém.
Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
- não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair muitas vezes com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando!

Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim como se deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.
Desconhece a delí­cia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçados, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas... É transar por amor! Ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar".

Já dizia o poeta que "amar se aprende amando".

A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos.
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter CORAGEM, ser AUTÊNTICO e se permitir viver um SENTIMENTO...
É arriscar, pagar para ver e correr atrás da FELICIDADE.
É doar e receber, é estar disponí­vel de CORPO e ALMA, para que as SURPRESAS da vida possam aparecer.

É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é ao mesmo que não ter ninguém também...
É não ser livre para trocar e crescer...
É estar fadado ao fracasso emocional e a tão temida solidão...

domingo, 1 de abril de 2012

Amor Bom É Amor Livre


O ser humano é viciado em posses.
Queremos sempre mais – um carro novo, aquela roupa da moda, um tênis que foi lançado, o celular com mais funções.
Gostamos da sensação de TER, de POSSUIR.
Pior do que se apegar ao material e acreditar que isso realmente é o que importa na vida, é transpor esse desejo para as pessoas.
Como se já não bastasse todos os nossos pertences, queremos que o outro nos pertença. Queremos ditar regras na vida do outro, como se ele, do dia pra noite, nos pertencesse.
E nos esquecemos que ninguém JAMAIS será propriedade de ninguém.

Contos de Fada Da Vida Real

Arrisco dizer que o ideal do amor romântico é um dos principais culpados pela forma como nos relacionamos hoje.
Inspiramos-nos em ficção, em poesia, em filmes.
E conseqüentemente, ficamos com uma impressão errada de que, quando encontramos a nossa “metade”, precisamos prendê-la para que ela não fuja. Transformamos nossos amores em cópias de Rapunzel sem lembrar que existe sempre uma saída, nem que ela seja uma trança jogada pela janela.
Engraçado pensar que usamos todos os artifícios que temos em mão para tentar garantir que o outro não se vá, quando jamais deveríamos querer que alguém fique com a gente por dó, pressão ou obrigação.
Não existe nada mais lamentável do que ver duas pessoas que continuam juntas e infelizes por estarem amarradas por uma algema invisível.
A gente devia se envergonhar disso.

Outro problema freqüente é que, invés de procurarmos um outro inteiro, saímos atrás da “nossa metade”.
E, naturalmente, uma metade não pode viver sem a outra. Então, queremos que o outro se adéqüe a nossos gostos, ao nosso modelo de vida, às nossas preferências.
Mas o fato é que todo mundo é DIFERENTE.
E se você ama alguém, tem que entender que precisa respeitar a individualidade, o espaço e o tempo do outro.
O outro não é a sua sombra, não é seu reflexo no espelho.
A maior prova de amor que você pode dar a alguém é amá-lo e deixá-lo livre.

Contrato de Relacionamento

Poucas coisas no mundo são tão covardes quando querer matar a individualidade do outro.
Queremos descaracterizar a vítima para que ela se adéqüe ao nosso mundo, sendo que, até algum tempo atrás, nada na vida da pessoa tinha alguma conexão com a sua.
Estamos cada dia mais querendo dar um jeito para que o outro não se interesse por mais ninguém, que a atenção dele esteja única e exclusivamente voltada para nós...
Isto está destruindo os relacionamentos, está transformando algo que deveria ser LEVE e DELICIOSO, em algo pesado, um fardo a se carregar.
Não existe nada mais recompensador do que saber que o outro está com você por LIVRE e ESPONTÂNEA vontade e não porque tem medo ou se sente obrigado.
Ele está com você porque te escolheu dentre milhares de outras pessoas.
E acreditamos que o relacionamento tem que ser feito de escolhas diárias.
Você precisa olhar para o outro todos os dias e pensar: hoje, mais uma vez, eu o escolho... Isso é lindo demais.

Temos que entender de uma vez por todas que a LIBERDADE precisa vir acima do AMOR.
A liberdade é o bem mais precioso que a gente tem e se o amor está de alguma forma privando o outro desse direito, então isso é tudo, menos amor.
A liberdade precisa ser um critério na sua vida – qualquer coisa que tenha a intenção de destruir ou se apoderar da sua liberdade, está errado, faz mal.

Outro dia ouvi de um amigo que ele não iria viajar com a galera porque sua namorada não tinha deixado.
Ela não queria ir “porque não conhecia ninguém” e, portanto, não deu permissão para que ele fosse. Quando questionei qual o sentido disso ele respondeu: “Fazer o quê? Eu amo essa mulher.” Juro que senti pena dele. Que tipo de amor é esse? Amor que controla que reprime?

Acredito que isso acontece porque idéias absurdas são colocadas na nossa mente desde que nascemos.
Crescemos e aprendemos que na relação precisa haver posse, alianças, contratos e achamos isso tudo normal. Precisamos ter coragem pra LIMPAR nossas MENTES dos velhos conceitos que nos privam da FELICIDADE verdadeira.
Sempre que se deparar com um desses, se questione, pense se aquilo realmente faz algum sentido pra você – ou se só faz sentido para os outros.
Se descobrir que aquilo não passa de uma imposição social, amasse os contratos e os rasgue com gosto.
Só assim você abre caminho pra FELICIDADE real e abandona de vez os contos de fada.